domingo, 29 de maio de 2011

Livro Guarda-Livros de José Travaços

O Rancho Folclórico Rosas do Lena e a Folheto Edições vão apresentar o livro “Guarda-Livros” de JOSÉ TRAVAÇOS SANTOS que terá lugar na sede do Rancho Folclórico Rosas do Lena, Rebolaria, Batalha, no dia 4 de Junho de 2011 (sábado), pelas 21:30 horas.
Haverá animação com Concertinas do Rosas do Lena e poesia por alguns elementos do Grupo.

Convento dos Frades reabre a 3 de Junho

É já na próxima sexta-feira, 3 de Junho, que o Convento dos Frades, reabrirá as suas portas, após diversas obras de beneficiação que lá decorreram e que recuperaram um valioso património arquitectónico do Concelho de Lagoa.
A inauguração das obras de requalificação do Convento dos Frades decorrerá a partir das 20h00, numa cerimónia que contará com a presença do Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, e que se iniciará com a entoação dos hinos de Portugal e dos Açores pelas Filarmónicas Lira do Rosário, Estrela D’Alva e Orfeão de Nossa Senhora do Rosário, e com a participação do Agrupamento de Escuteiros nº 1290 de Santa Cruz.
Após este momento, seguir-se-á uma visita à Ala do Convento dos Frades destinada à instalação da Biblioteca Municipal, durante a qual se assistirá à reconstituição de cenários da vivência dos Franciscanos e que será interpretada pelo Grupo de Teatro “A Faísca”, da Escola Secundária de Lagoa.
A abertura à comunidade do Convento dos Frades é há muito aguardada pelos lagoenses, pelo que a autarquia lagoense preparou um programa cultural diversificado com bandas e grupos locais que irão animar este espaço a partir das 21h00. Assim sendo, destaque para as actuações das Filarmónicas Estrela D’Alva e Lira do Rosário no Claustro deste Convento, enquanto que no adro do mesmo haverá lugar às actuações do Grupo de Cantares Tradicionais de Santa Cruz, Grupo Som do Vento, GRUJOLA, Grupo Novos Criativos e Grupo Nova Geração.
Recorde-se que o Convento dos Frades foi doado ao Município pelo Governo dos Açores a 9 de Junho de 2010, sendo este um imóvel icónico que autarquia tem procurado recuperar e devolver ao Concelho e à comunidade. Para tal a Câmara Municipal de Lagoa empreendeu diversas obras de recuperação e conservação, por administração directa realizada por operários da autarquia, e que contemplaram, essencialmente, a recuperação de portas, janelas, recuperação do piso do rés-do-chão, claustro, para além de uma remodelação das instalações sanitárias e das instalações eléctricas, bem como a pavimentação do adro do Convento dos Frades.
De realçar ainda que será no rés-do-chão deste imóvel que serão instalados os diversos serviços da Biblioteca Municipal de Lagoa, a ser inaugurada no próximo mês de Setembro, e que pretende dar mais dignidade e condições de excelência a este serviço municipal, bem como para todos quantos o frequentarem, oferecendo, para isso, algumas salas destinadas a albergar serviços deste novo equipamento, sendo que o acervo principal desta biblioteca ficará localizado na maior sala, com uma área de 83,90m².
Com a sua instalação no Convento dos Frades, a Biblioteca Municipal de Lagoa, quadruplicará a sua área actual, ocupando uma área de 400 m², a que se juntará ainda o claustro do Convento dos Frades e que oferecerá um espaço singular para a leitura ao ar livre, devidamente servido por uma rede wi-fi, mostrando-se como uma mais-valia para a dinâmica deste serviço municipal e conferindo ao Convento dos Frades uma nova posição de destaque na cultura e no turismo da Vila da Lagoa.
A Câmara Municipal de Lagoa pretende ainda preservar a memória do Convento dos Frades, com a transformação da sua cave na “Casa das Memórias dos Franciscanos”, um espaço destinado a resgatar as memórias do convento, reconstituindo a vivência dos franciscanos e o seu dia-a-dia, harmonizando-se com as demais funcionalidades que o Convento dos Frades irá ter, assumindo uma nova centralidade na freguesia de Santa Cruz e no Concelho de Lagoa.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Crianças animaram Praça do Rosário com jogos tradicionais

No âmbito da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, as crianças que frequentam o CATL Lagoa e o CATL CEFAL, ambos geridos pela EML estiveram na Praça de Nossa Senhora do Rosário numa actividade que se inseriu no projecto “De pequenino é que se come o pepino” que tem vindo a ser desenvolvido no Concelho de Lagoa.
Tratou-se de uma actividade que pretendeu recordar brincadeiras de outrora, através de jogos tradicionais que, para além de animarem aquele espaço, tiveram como objectivo promover hábitos e estilos de vida saudáveis, nomeadamente através do exercício físico e da alimentação saudável, cujo tema esteve presente nestes jogos. Os jogos tradicionais são um valioso recurso educativo, pois permitem incutir regras, desenvolver destrezas motoras, e trabalhar competências pessoais e sociais de uma forma lúdica.
Realce-se que o projecto “De pequenino é que se come o pepino” tem desenvolvido diversas acções junto das crianças do CATL Lagoa, e seus encarregados de educação, incidindo, sobretudo, na alimentação saudável; higiene pessoal; e prática de desporto.
Desde a sua implementação, este projecto já foi responsável pela organização da palestra “Hábitos de Vida saudável”, direccionada às crianças do CATL Lagoa e ministrada pelos alunos do 3º ano do curso de enfermagem da Universidade dos Açores, tendo ainda havido lugar à Sessão de sensibilização "Alimentação Saudável", destinada aos encarregados de educação. Para além disso, estas crianças visitaram ainda a Piscina Coberta AQUAFIT onde tiveram uma aula de exercício físico, realizando, ainda no âmbito deste projecto o atelier de culinária “Come a Sopa”, ocasião onde aprenderam os benefícios da sopa enquanto fonte de vitaminas e importante contributo para uma alimentação saudável.

Graciete Nogueira Batalha

Graciete Nogueira Batalha nasceu em Leiria no primeiro ano do segundo quartel do século XX, 1925.
Aluna brilhante de 20 valores, como afirma Celina Veiga de Oliveira (Licenciada em História pela Faculdade de letras da Universidade de Coimbra), Graciete Batalha consagrou a sua carreira profissional como professora de Português no Liceu de Macau (antigo território português, actualmente China, desde 1999).
Graciete Nogueira Batalha, talvez por trabalhar no continente Asiático, praticamente do outro lado do mundo, sempre se dedicou ao ensino da Língua Portuguesa de forma exemplar.
Celina Veiga de Oliveira viveu em Macau entre 1980 a 1999 onde foi professora no Liceu e no Instituto Politécnico daquele Território, descreve Graciete Nogueira Batalha como “filóloga, pedagoga e escritora, Graciete Batalha era uma pessoa directa e de convicções firmes, que teve uma assinalável intervenção cívica. A sua voz era ouvida com atenção e respeito, mesmo pelo Governador”.
Essa convicção e forma directa esteve bem reflectida numa exposição fotobiográfica e documental sobre Graciete Nogueira Batalha, em 1995, promovida pelo Instituto Cultural de Macau (Biblioteca Central de Macau), integrada nas comemorações do 1.º Centenário da Biblioteca Central de Macau (1895-1995), através de um documento reproduzido que sublinhava o seguinte: “Poucos dias antes do 25 de Abril, foi aprovado oficialmente um voto de apoio à política ultramarina de Marcello Caetano. Mal se dá o golpe militar, o mesmo órgão enviou de imediato um telegrama de adesão ao programa da Junta de Salvação Nacional. Ambas as declarações de apoio foram subscritas pelas mesmas pessoas, com excepção de Graciete Nogueira Batalha, professora de Português no Liceu de Macau e que não esteve para fazer essa triste figura: tendo votado pelo apoio a Marcello”.
Graciete Nogueira Batalha deixou diversas obras de investigação e trabalhos científicos, com especiais trabalhos sobre o estudo etimológico do dialecto de Macau (o Patuá). Das diversas obras publicadas destacam-se: “Língua de Macau: o que foi e o que é. Macau: Centro de Informação e Turismo” (1974); “Glossário do dialecto macaense: notas linguísticas, etnográficas, e folclóricas” (1977); "Situação e perspectivas do português e dos crioulos de origem portuguesa na Ásia Oriental (Macau, Hong Kong, Singapura, Indonésia)" (1985); “Poesia Tradicional de Macau” (1988) e “Bom dia, s'tora: diário duma professora em Macau” (1991). Este último, editado pelo Instituto Cultural de Macau.
Graciete Nogueira Batalha faleceu em 1992.
Monsenhor Manuel Teixeira, na sua coluna “Grãozinhos de Bom Senso” que publicava no Jornal Tribuna de Macau, descreveu Graciete Batalha, aquando do seu falecimento, em 1992, dizendo que “com a morte da Dra. Graciete Nogueira Batalha, esta terra perdeu alguém que amava Macau, conhecia Macau, vivia para Macau, trabalhava por Macau e honrou Macau”.
Adélio Amaro

António Pereira Campos

António Pereira Campos nasceu em Leiria no dia 29 de Maio de 1922.
É na sua cidade natal que integra o Grupo Dramático Miguel Leitão enquanto profissionalmente é funcionário administrativo da Escola Industrial de Leiria.
Em 1961, com uma bolsa atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian, António Campos parte para Londres.
De regresso a Portugal, vem a trabalhar na Fundação Calouste Gulbenkian de 1970 a 1977.
Com grande dedicação ao teatro amador, este ilustre leiriense dedicou toda a sua via ao Teatro e ao Cinema. Participou no Festival de Cinema do Século XX em Carcóvia, na Polónia. Foi correspondente em Portugal da Federação Internacional dos Filmes Sobre Arte e membro da União Internacional dos Cineastas Independentes.
Antes de trabalhar na Fundação Calouste Gulbenkian, António Campos foi assistente de Paulo Rocha (Presidente do Centro Português de Cinema e Adido Cultural em Tóquio) na realização de “Mudar de Vida”, em 1966.
António Pereira Campos sempre se intitulou como cineasta independente. Estudou o filme etnográfico de forma antropológica, sem ligar a fins científicos, em película de 16 mm, usando a chamada técnica do cinema directo.
Esse conceito de antropologia visual, aplicado ao cinema, foi também usado por outros cineastas. João César Monteiro e António Reis usaram-no na ficção e Ricardo Costa e Pedro Costa no documentário.
Na década de 70, século XX, António Campos entra no circuito comercial com a realização de vários filmes de ficção, em película de 35 mm, onde o conteúdo etnográfico está quase sempre patente. Desta forma, “Gente da Praia da Vieira”, 1976, é uma das primeiras docuficções do cinema português, onde a ficção se une ao documentário, assim como “Trás-os-Montes”, de António Reis e Margarida Cordeiro e o “Mau Tempo, Marés e Mudança”, de Ricardo Costa.
“Gente da Praia da Vieira” é um documentário de longa-metragem e uma verdadeira incursão de António Campos na antropologia visual, que ilustra a vida dos pescadores daquela praia.
António Campos deixa-se influenciar pelo entusiasmo das máquinas (câmaras) de filmar que começam a invadir o mercado em plena década de 50. A sua sensibilidade para etnografia e para o estudo das comunidades faz de António Campos um cineasta que desenvolve o documentário / ficção, mostrando, através das suas filmagens, realidades sociais de determinados grupos da população.
António Campos fez imensos trabalhos de longas, médias e curtas-metragens, desde 1957, com “O Rio Liz”, a 1993 com “A Tremoia de Cristal” que não chegou a concluir. Destacam-se ainda, além dos referidos, o filme “Vilarinho das Furnas” (1971), “Leiria 61” (1961), “Retratos das margens do rio Liz” (1965) e “À descoberta de Leiria” (1987).
António Pereira Campos deixou de realizar o filme da sua vida a 8 de Março de 1999, na Figueira da Foz.
Adélio Amaro

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Museu da Graciosa

O Museu da Graciosa, classificado como Museu de Ilha, é uma instituição cultural permanente ao serviço da sociedade, o qual, no cumprimento da sua missão, promove a recolha, a conservação, a investigação, a exposição, a difusão da imagem e a publicação. Estabelece ainda a sua ligação com a comunidade através da concretização de actividades educativas e culturais.
O Museu da Graciosa é de estrutura polinucleada. O seu acervo patrimonial é muito variado, de cariz especialmente etnográfico, com uma vocação de âmbito de ilha, em matéria de política de aquisições, conservação e investigação.

Igreja do Colégio

No século XVI a Companhia de Jesus expandiu-se aos Açores, fundando as suas Residências e os seus Colégios em várias Ilhas deste Arquipélago, nomeadamente em S. Miguel, na cidade de Ponta Delgada, a partir do ano de 1591.
A primitiva Igreja do Colégio dos Jesuítas de Ponta Delgada, de invocação a Todos os Santos, por ter sido lançada a primeira pedra em 1 de Novembro de 1592, deu lugar a um monumento ímpar de criação barroca, com exuberantes elementos decorativos na sua fachada, de pedra vulcânica, na talha do retábulo do altar-mor e nos painéis de azulejos setecentistas.
Com a expulsão dos Jesuítas, por ordem do Marquês de Pombal, em 1760, esta igreja salão, de nave única, que possuía um vasto e valioso espólio artístico, ficou destituída de grande parte dos seus bens e alfaias religiosas, desaparecidos ou integrados noutros templos da Ilha, principalmente a partir de 1800, ano em que se interrompeu o culto.
Em 1834, a igreja foi adquirida ao Estado, por Nicolau Maria Raposo de Amaral, proprietário do Colégio dos Jesuítas, por herança paterna. Passados 139 anos, seus descendentes e herdeiros doaram a Igreja de Todos os Santos, com o respectivo espólio, à Câmara Municipal de Ponta Delgada, que deliberou ceder o espaço ao Governo Regional dos Açores, em 1977, para instalação do Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, tendo sido o projecto museológico aprovado em 2004.
Do acervo artístico, mantido na igreja desde o tempo dos Jesuítas, estão em exposição, na nave e sacristia, pinturas e esculturas dos séculos XVII e XVIII, com destaque para a Coroação da Virgem, de Vasco Pereira Lusitano (1535 - 1609), pintada em Sevilha no ano de 1604, e quadros que representam passos da vida de S. Francisco Xavier, atribuídos a Bento Coelho da Silveira (1620-1708). Neste invulgar conjunto patrimonial foi integrada a colecção de Arte Sacra do Museu Carlos Machado.
No início do século XXI, este antigo templo transforma-se em espaço de fruição cultural, cuja vocação será sempre de conhecimento e ensino.
Museu Carlos Machado

O m|i|mo em Leiria

O m|i|mo, nasceu em 1996, por ocasião da comemoração dos 100 Anos do Cinema em Portugal. O espólio reunido desde então, leva a que a constituição do Museu fosse autorizada na Reunião de Câmara de 22 de Janeiro 1997, tendo sido solicitado a concepção de um projecto de exposição que se adequasse ao espaço do Teatro José Lúcio da Silva. Simultaneamente foi-se procedendo à pesquisa e recolha sistemática de espólio para integrar a exposição permanente, dando particular ênfase ao Pré-Cinema.
O ante-projecto foi levado a Reunião de Câmara a 23 de Setembro de 1998 e desde essa data foram desenvolvidas várias iniciativas, nomeadamente a organização de exposições e produção de vários catálogos tendo como principal objectivo a divulgação do Museu, procurando sempre que possível o envolvimento da comunidade. Inicialmente denominado como Museu da Imagem, em 1999 sentiu-se necessidade de alterar o nome para Museu da Imagem em Movimento, uma vez que responde melhor aos conteúdos da exposição permanente.

Museu dos Baleeiros, na vila das Lajes, Pico

Enquadrado na categoria de Museu Regional, o Museu do Pico reúne as extensões (pólos) do Museu dos Baleeiros, na vila das Lajes, do Museu da Indústria Baleeira, na vila de S. Roque do Pico e do Museu do Vinho na vila da Madalena.
A ideia de criar na ilha um museu temático que fosse capaz de perpetuar a memória baleeira e dinamizar o turismo local surge nos finais dos anos 60, princípios dos anos 70, nas Lajes do Pico. Em 1971 é nomeada, pela Comissão Regional de Turismo da Horta, a Comissão Organizadora do Museu da Baleia. Em 1977 realizou-se o contrato de arrendamento das três antigas casas de botes baleeiros do séc. XIX, no cais das Lajes do Pico, tendo em vista a instalação do museu, que passa a ser designado como Museu dos Baleeiros. Em 1986 iniciou-se o projecto de adaptação, restauro e reabilitação das antigas casas de botes, da autoria do arquitecto Paulo Gouveia. O Museu dos Baleeiros (único especializado em Portugal na temática baleeira) é inaugurado a 28 de Agosto de 1988, sendo candidato ao Prémio Europeu do Ano em 1991. O edifício do museu é constituído por um conjunto de três antigas casas de botes baleeiros do séc. XIX e complementado por uma tenda de ferreiro anexa, integrada num novo corpo edificado e fortemente marcado por uma arquitectura de inspiração baleeira norte-americana que alberga a biblioteca - arquivo, os serviços técnicos e administrativos e a direcção. A área pública do Museu é ocupada por cinco núcleos de exposição permanente: 1. núcleo do bote baleeiro açoriano; 2. núcleo da tenda de ferreiro, 3. núcleo da construção naval; 4. núcleo da arte baleeira; 5. núcleo do baleeiro em terra. O museu conta ainda com um pequeno espaço que funciona como recepção e local de vendas, uma biblioteca/arquivo especializada na temática baleeira e um pequeno auditório, vocacionado para o visionamento de filmes, montagem de exposições, acção cultural e serviço educativo.
O Museu dos Baleeiros assume-se claramente como a única estrutura museológica dos Açores, em complementaridade com o Museu da Indústria Baleeira, com potencial para se tornar num espaço privilegiado de explicação global do ciclo histórico da baleação a nível regional. Este museu, amplamente o mais procurado e visitado dos Açores (com números que atingiram, surpreendentemente, os 28 000 visitantes anuais), é, por direito próprio, uma referência incontornável no panorama museológico da Região e do país.
CMLP

Abertura da Exposição Reviver Reflectir e Apreciar em Velas

Decorreu no dia 19 de Fevereiro, na Galeria Espaço +, a abertura da Exposição Reviver, Reflectir e Apreciar.
A exposição agora inaugurada, incluí peças de artesanato dos artistas Jorgenses Fernando Gambão e José Regalo, incluí ainda o quadro, o ”nó”Açoriano, de Manuel José Dias Júnior. Esta exposição funcionará com carácter permanente, dado que o espólio exposto, é propriedade do Município das Velas.
Na cerimónia de abertura, o Vice-Presidente da Câmara Municipal e o Presidente da Assembleia Municipal, sublinharam nas suas intervenções a importância de preservar o património agora exposto, pela sua importância enquanto elemento de conservação da identidade Jorgense e como testemunho para as novas gerações.
Esta Exposição estará patente ao público de segunda a sexta-feira das 09.00 às 17.00 horas.
CMV

Conferência Comemorativa do Dia Internacional da Protecção Civil na Vila do Porto

No dia 1 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Protecção Civil, data que será assinalada pelo município de Vila do Porto com a realização da Conferência “Protecção Civil, a nossa realidade”.
A Conferência decorrerá pelas 10h00, no novo Auditório da Biblioteca e Arquivo Municipal de Vila do Porto, e terá entrada livre.
O painel de oradores será constituído por Rodrigo Mira, Inspector Coordenador do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, Hélvio Braga, Técnico do Serviço Municipal de Protecção Civil de Vila do Porto e por dois elementos femininos dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria, Carla Carvalho e Lucília Coelho.
Em debate estarão questões como a relação entre o Serviço Regional de Protecção Civil e os Serviços Municipais, a actividade do Serviço Municipal de Protecção Civil de Vila do Porto e o papel da mulher na Protecção Civil.
CMVP

Sanjoaninas 2011na BTL

As Sanjoaninas 2011, na pessoa do presidente da comissão de festas, André Avelar, marcaram presença na apresentação pública das festividades dos concelhos do Grupo Central das ilhas dos Açores, no âmbito da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que está a decorrer até amanhã na FIL no Parque das Nações, capital portuguesa.
Na ocasião, o responsável dirigiu a palavra aos jornalistas de vários órgãos de comunicação social regionais e nacionais mediante a visualização de um vídeo com imagens da festa e da ilha Terceira.
Para além dos profissionais de comunicação e de turismo, bem como representantes de entidades governamentais, o Embaixador do Turismo dos Açores, Pedro Pauleta, esteve também presente na mostra.
Contextualizando as festas no panorama regional, o evento de dez dias, considerado o maior do arquipélago dos Açores no género popular, decorre anualmente no mês de Junho, na ilha Terceira, sendo este ano de 17 a 26 de Junho.
Os pontos altos da semana festiva passam pelo cortejo de abertura e pelo desfile infantil com carros alegóricos alusivos a temas que variam de ano para ano.
Outra das ocasiões mais aguardadas da festa é a noite de São João vivida nas principais artérias do centro da cidade de Angra do Heroísmo onde desfilam as marchas populares.
A tradição inclui a vertente tauromáquica na realização de touradas à corda, nas ruas, e corrida de toiros na Monumental Praça da ilha Terceira. A Feira de São João, aliás, é considerada uma das maiores a nível nacional sendo que nos cartéis figuram nomes de relevo no panorama nacional e internacional.
Assim, o programa festivo integra cortejos, desfiles, marchas populares, exposições, actividades desportivas, etnografia, gastronomia, tauromaquia e espectáculos.
À semelhança do ano passado, o acesso ao recinto dos espectáculos, localizado no Cerrado do Bailão, onde estará instalado o palco principal da festa, será pago e identificado pelo já conhecido sistema de venda de pulseiras individuais.
CMAH

"Balhos" de Carnaval da Vila da Povoação saem à rua

A Dança Tradicional de Carnaval da Vila da Povoação saiu à rua, pela primeira vez, no dia 20 de Fevereiro do corrente.
O Jardim Municipal foi o palco oficial para a apresentação do grupo, constituído por 29 elementos da freguesia de Povoação, Nossa Senhora dos Remédios e da Ribeira Quente.
A iniciativa da responsabilidade da Junta de Freguesia de Povoação tem por objectivo recuperar e preservar os antigos balhos de Carnaval, tão característicos desta localidade e de outras do concelho.
Como manda a tradição, alguns pares versaram sobre as vivências locais, utilizando algumas vezes a sátira social, enquanto os 2 velhos recorreram às “vénias” (versos improvisados) para gáudio dos populares.
Após a actuação, o grupo foi levar a sua boa disposição para as freguesias de Água Retorta e do Faial da Terra e ainda para a Lomba do Alcaide.
Para os próximos fins-de-semana estão agendadas novas actuações, algumas das quais, a pedido dos munícipes, nomeadamente no dia 27 de Fevereiro, nas Furnas, na Ribeira Quente e na Lomba dos Pós e no dia 8 de Março, nas Lombas do Loução, Botão, Pomar e Carro.

Teatro também já foi retomado no Nordeste

Já está a decorrer a formação em técnica vocal e precursão (bateria), duas das novidades da formação musical deste ano. A estas duas vertentes, juntam-se o piano, violão e acordeão, a arrancar em breve e nas mesmas instalações do ano passado, orientados por docentes da disciplina de Educação Musical e outros coordenadores com formação na respectiva área. Ao todo, estão inscritas 137 pessoas, na sua grande maioria jovens e crianças.
A formação musical foi uma aposta ganha da Câmara Municipal do Nordeste pela adesão que teve no ano de arranque, em 2010, e pela grande procura que continua a ter este ano. O objectivo da autarquia em lançar a formação prende-se com a necessidade sentida pelo município de criação de uma academia musical no concelho que reúna jovens músicos com qualidade e interesse em integrar este projecto. Por outro lado, a formação serve também para aperfeiçoar ou adquirir conhecimento de jovens ou adultos que estão nas filarmónicas ou que pretendam frequentar as mesmas.
Para além de promotora da iniciativa, a câmara é responsável por todos os encargos inerentes à formação, desde o transporte dos alunos que careçam do mesmo, aquisição de alguns instrumentos, cedência do espaço para as aulas, pagamento dos formadores e toda a restante logística inerente a este género de iniciativas.
Município também aposta no teatro
Para incutir nos jovens o gosto pelo teatro, e também na tentativa de reunir e promover pessoas do concelho com alguma experiência nesta área, distribuídos pelas diferentes freguesias, a câmara avançou em 2010 com formação em teatro. O número de inscritos não foi tão significativo como na formação musical, mas conseguiu-se constituir um bom grupo jovens e adultos com vontade de aprender.
As sessões de teatro também já estão a decorrer, estas no Polivalente da Casa do Povo da Lomba da Fazenda, orientadas por uma pessoa com experiencia de formação em teatro.
CM Nordeste

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Leiria entre as cidades unidas em corrida contra o Parkinson

No dia 10 de Abril, várias cidades vão unir-se em simultâneo em torno de uma iniciativa pioneira – a Corrida contra o Parkinson.
Lisboa, Faro, Coimbra, Leiria e Maia são algumas das cidades portuguesas que se associam a este evento internacional e realizam, à mesma hora, corridas de sensibilização para a doença de Parkinson. Esta corrida, que será organizada em vários países, tem como objectivo percorrer 40 mil quilómetros que representam simbolicamente a volta ao mundo.
Organizada pela Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk), a corrida é uma iniciativa global que visa contribuir para sensibilizar a população para a doença de Parkinson.
“Esta iniciativa é muito importante para que as pessoas conheçam esta doença e compreendam as dificuldades que os doentes e familiares têm de ultrapassar no dia-a-dia. Todos juntos podemos unir forças e contribuir para melhorar as condições de vida dos portadores desta doença”, refere Helena Machado, presidente da APDPk.
Estas acções inserem-se nas comemorações do Dia Mundial do Doente de Parkinson, que se celebram a 11 de Abril. Este dia corresponde à data de nascimento de James Parkinson, o médico inglês que, em 1817, identificou e descreveu os sintomas da doença que viria a receber o seu nome.
A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa do sistema nervoso central, para a qual ainda não existe cura. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atingindo mais de uma em cada mil pessoas na Europa. Em Portugal, cerca de 20 mil portugueses sofrem de doença de Parkinson.
A APDPk é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPPS) com sede em Lisboa e delegações em todo o país. Os seus principais objectivos são a sensibilização para a doença de Parkinson, apoio aos doentes e angariação de meios para intervir junto dos organismos competentes.

Açores: Quem somos, porque somos

Este não é apenas mais um livro que aparece nos escaparates das Livrarias. É, acima de tudo, um estudo que estava em falta no nosso meio insular.
As Autoras vêm ambas do campo da docência. Nunca se contentaram, porém, com o «já chega; não preciso de mais»! Até ao fim, lutaram para serem melhores; ajudaram outros e outras a prepararem-se para responder aos desafios dos tempos que correm.
Nada mais natural, por isso, do que sonharem passar o testemunho à maneira de um testamento cultural. E lançaram-se a fazer o que deviam: contar a História da sua e nossa Terra do modo mais completo possível e com tal simplicidade que todos, até os mais novinhos que lhes passaram pelas mãos, a pudessem entender.
E vai daí, iniciam a Viagem lá muito longe, quando Portugal era ainda apenas um sonho. E levam-nos a nós, leitores-estudiosos, a andar numa roda viva, até chegarem com as naus e barcaças às ilhas desertas dos Açores.
São peripécias, são calamidades de vulcões, são assaltos de piratas... De tudo quanto aconteceu, as Autoras nos aproximam, dando-nos a mão da compreensão dos factos. Nada lhes escapou em cada uma das nove ilhas, desde o Mar até aos cumes das Montanhas. Sobem aos altos picos e descobrem lagoas de água fresca; descem às cavernas e ouvem, como resposta às suas questões, o eco dos tempos velhos que se repetem indefinidamente.
Vão-nos colocando, quase sem custo, a par das vidas vividas de todas as pessoas e suas classes: dos que mandavam, dos assalariados, dos que rezavam, como também dos que cuidavam dos doentes. As glórias são cantadas e as derrotas não são camufladas. Aqui se contam as vidas como elas eram!
De Oriente para Ocidente! São quinhentos anos de Vida guardados nestas páginas... De Santa Maria ao Corvo, sem esquecer nenhuma das outras; ninguém ficou de fora do jogo.
Mas a vida dos Açorianos não acaba com a última ilha, a Ocidente, o Corvo. Se lhe saiu em sorte ser a mais pequena, coube-lhe também ser a guardiã do Futuro. Nela pintaram os deuses, em fina tela de água, a imagem de cada uma das outras irmãs que habitam no mar e o mítico escultor levantou, na sua rocha queimada, a figura destemida do Cavaleiro andante que guarda o tesouro ilhéu, mas igualmente rasga novos caminhos para lá do horizonte. E ele ali ficou, na lenda, como símbolo do futuro destas ilhas-aves. Os Açorianos bem cedo ouviram o seu chamamento mágico e partiram, de novo, sempre para Ocidente e foram semear, no suor a nas lágrimas da ausência, novas aldeias, vilas e cidades com as cores, a vida e os costumes dos seus Antepassados. E conquistaram o Canadá, a América do Norte, o Brasil, acendendo por toda a parte o mesmo lume que levaram das ilhas. E, por causa dessa ousadia, somos, hoje, muito maiores do que poderia deixar de imaginar a nossa pequenez territorial e humana. O sonho, que tudo transforma, fez-nos à sua medida!
Este belo livro conta tudo isto e muito mais. Valeu a pena ele aparecer. Obrigado às Autoras Dra. Orísia Melo e Dra. Conceição Reis Melo Cabral.
Dr. Miguel Silva

Música de banda açoriana em publicidade de mega-stores suíças

Os açorianos Strëam continuam o seu trajeto internacional, depois de em 2008 a música "An Other Story" ter sido escolhida para banda sonora do filme norte-americano "Shred" com o comediante Tom Greean, agora a marca de roupa suíça Yer Or No das Mega-stores Mano escolheram o single "Stand Up" para a publicidade da sua nova colecção.
As megastores Manor têm mais de um século de existência, a história da Manor remonta ao seu início no final século XIX, mais precisamente em 1902, quando os três empresários fundadores decidiram conjuntamente inaugurar a loja "Léon Nordmann" no Weggisgasse em Lucerna.
Todas as lojas da empresa na Suíça de língua alemã, foram rebaptizadas em Setembro de 2000, desde então, o nome Manor oferece uma identificação clara, de maior transparência do mercado, comunicação simplificada e uma presença nacional. Ao longo dos anos as Manor passaram a ter marcas próprias que são vendidas pelas suas mais de 80 lojas por toda a Suíça.
Para Toni, o vocalista dos Strëam "este acontecimento é mais uma uma prova que todo o nosso trabalho é reconhecido e isso é muito motivante e também poder chegar ao maior número de pessoas possível é extraordinário, para além de estar associado a uma das marcas da prestigiada Manor".
"Stand Up" foi escolhido como o novo single do álbum "Follow the Stream" editado em Portugal durante o ano de 2010 e a ser editado brevemente em outros países.
A história da banda... dos Açores para o mundo
Em 2002, a vitória num concurso de bandas local, na ilha Terceira, deu aos Strëam um importante primeiro empurrão. A tournée que se seguiu fez com que fossem conquistando o reconhecimento do público e levou-os pela primeira vez para fora do arquipélago com uma actuação na Fnac do Porto. Passados 4 anos, os Strëam voltam à Cidade Invicta com novas canções e mais experiência na bagagem para registar nos IM Studios alguns temas com o produtor Ivo Magalhães.
Dessas gravações sai o single “An other story” que, em finais de 2006, catapulta os Strëam da ilha Terceira directamente para o mundo. A música faz sucesso na Austrália onde escala o Top 40 da World Indie Countdown, que regista as músicas mais passadas na rádio, até ao 16.º lugar.
Um sucesso inesperado que gerou interesse nacional pela banda açoriana. A Sic apresentou os Strëam ao país com uma reportagem em horário nobre no Telejornal e o single começou a rodar com toda a força nas rádios portuguesas e em especial na Antena 3 e na Best Rock FM, onde chega a ser destaque do mês. No início de 2008, o single dos Strëam continua a abrir caminho no mercado norte-americano com “An other story” a marcar presença na banda sonora do mais recente filme do comediante Tom Green, Shred, que relata as desventuras de dois snowboarders profissionais em fim de carreira.
Em 2010 editam em Portugal o álbum “Follow the stream”, produzido por Ivo Magalhães nos IM Studios no Porto e masterizado nos Universal Music Studios em Hollywood por Pete Doell que já trabalhou com R.E.M., Celine Dion, Marilyn Manson, entre outros, conta com 12 músicas originais. Conta com 2 músicas bónus, o sucesso "An Other Story" e o primeiro tema em português da banda "Mesmo a Vencer", a edição ficou a cargo da editora Nine Media Records.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Associação Regional de Turismo dos Açores na FIL

A Associação Regional de Turismo – Turismo dos Açores (ART) Gvai estar presente na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa), a ocorrer entre 23 e 27 de Fevereiro no pavilhão 1 da FIL. No decorrer do evento os Açores irão proceder a apresentações bem como provas gastronómicas e concursos.
A ART é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos.
São associados da ART, a Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH), Câmara do Comércio e Indústria da Horta (CCIH), bem como, as nove Câmaras Municipais do Grupo Central dos Açores, nomeadamente, Praia da Vitória e Angra do Heroísmo, da ilha Terceira; Velas e Calheta, da ilha de são Jorge; Santa Cruz da Graciosa, da ilha da Graciosa; Madalena, São Roque e Lajes, da ilha do Pico e Horta, da ilha do Faial.
Os objectivos da Associação Regional de Turismo podem ser sistematizados da seguinte forma:
– Promoção do turismo do Grupo Central, numa perspectiva de complementaridade com a Associação de Turismo dos Açores (ATA) que tem um papel fundamental na promoção e divulgação dos Açores no exterior, enquanto que a ART exerce acções de promoção e divulgação no território Açores, bem como, a nível da concertação dos serviços turísticos locais;
– Criação de mecanismos para o funcionamento em rede entre as Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Associações e empresas locais.

IV Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro

A APPERJ - Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro convida todos os poetas a participarem do "IV Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro – Prémio Francisco Igreja.
O tema do concurso é livre, sendo aceitos todos os estilos poéticos. Poderão participar poetas residentes no país, de qualquer nacionalidade, exceto os diretores da APPERJ. Cada concorrente poderá enviar até três poemas inéditos, em língua portuguesa, digitados, de no máximo 30 linhas (espaços inclusive), em 3 (três) vias de cada, acompanhados da taxa de inscrição: 10 reais por poema (cópia do depósito feito em nome de APPERJ, Banco Real/Santander, ag. 0894, cc 2017863-5, até o dia 31 de julho de 2011, para: IV Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro - Prêmio Francisco Igreja; Rua Pereira da Silva, 586/304, Cep: 22221-140, Laranjeiras, Rio de Janeiro/RJ, valendo como data de entrega o carimbo do correio.
Mais informações em www.apperj.com.br

Ciclo de Conferências ISTMOS