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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Foi celebrado o Dia de Miguel Torga em Leiria

No dia 5 de Fevereiro foi celebrado em Leiria o Dia de Miguel Torga que teve quatro momentos distintos: o descerramento de uma lápide, a visita à clínica Primis, a apresentação das Actas do II Colóquio e um momento literário.
O descerramento da lápide ocorreu cerca das 16h00 ao fundo da Rua Comandante João Belo, num edifício novo que substituiu aquele em que o médico Adolfo Rocha teve o seu consultório. O teor da lápide é o seguinte: «Neste local existiu, entre 1939 e 1942, o consultório de otorrinolaringologia do Dr. Adolfo Rocha, Miguel Torga em literatura./ Leiria, 5 de Fevereiro de 2011/ JFL». Descerraram a lápide os elementos da Comissão Organizadora Laura Esperança, Albertina Ramos e Carlos Fernandes e ainda, em representação da Câmara de Leiria, Lurdes Machado.
Os responsáveis e o público presente foram depois convidados a visitar a clínica Primis, que apoiou a iniciativa e que tem parte das suas instalações justamente no espaço que foi ocupado pelo consultório de Torga, com a coincidência de se dedicar à mesma área da medicina. O Dr. José Cymbron, o autor da ideia do Dia de Miguel Torga em Leiria, falou ali do escritor enquanto médico, conteúdo inserido num capítulo da sua tese de doutoramento sobre Torga. Os proprietários da clínica fizeram depois uma visita guiada e ofereceram um Porto de Honra.
Às 16h45, nas instalações do Turismo de Leiria-Fátima, foi apresentado, por Carlos Fernandes, o livro “II Colóquio sobre Miguel Torga em Leiria – Actas” que reúne quatro comunicações feitas naquele Colóquio, em 7 de Fevereiro de 2009, por Suzana Couceiro Vieira Santos, Sandra Duarte, Luís Martins Fernandes e José Cymbron. Tem 64 páginas e é uma edição da Junta de Freguesia de Leiria e da Delegação de Leiria da Fundação INATEL, que fizeram parte da Comissão Organizadora, com o apoio da Fundação Caixa Agrícola de Leiria.
Finalmente, decorreu, nas mesmas instalações do Turismo, o momento alto da tarde, com a audição de vários textos de Miguel Torga, em particular dos vários volumes do seu “Diário”, mas sobretudo do muitos volumes de poesia, desde “O outro livro de Job” a “Câmara ardente”, passando por “Odes”, “Cântico do Homem”, “Orfeu rebelde” e “Antologia poética”, nomeadamente. A dizer estiveram David Teles Ferreira, Mercília Francisco, Luís Vieira da Mota, Maria Celeste Alves, José Vaz e Isabel Aragão. O público aguentou firme até ao último poema, “Ar livre”, dito de forma magistral por Mercília Francisco.
A celebração do Dia de Miguel Torga tem como objectivos: divulgar a vida e a obra de Miguel Torga; reavivar as memórias da vivência do médico e escritor em Leiria; e reflectir sobre as implicações que a “experiência leiriense” teve no desenvolvimento da sua obra. Constituíram a Comissão Organizadora da iniciativa neste ano de 2011 Albertina Ramos, Carlos Alberto Silva, Carlos Fernandes, David Catarino e Laura Esperança.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Junta de Freguesia Leiria assina protocolo com ACILIS

A Associação Comercial Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós (ACILIS), representada pelo seu presidente Paulo Sousa, assinou nas instalações da Junta de Freguesia de Leiria um protocolo de colaboração com esta instituição, representada pela presidente Laura Esperança, que visa o acordo de gestão de tarefas para executar um projecto “Ler em Cidadania”.
Esta iniciativa tem como objectivo proporcionar aos leirienses o acesso a livros de autores portugueses, colocados previamente em locais públicos devidamente escolhidos e poderão ser levados para casa para serem lidos.
O objectivo, segundo Laura Esperança “é criar nos cidadãos hábitos de leitura e respeito pelo que podem usar e é de todos. Terão de cumprir as regras que lhes são sugeridas no uso dos materiais à disposição, e ao mesmo tempo, contribuir dando o seu comentário ao conteúdo materiais por si usado”, refere.
A Junta de Freguesia gere o projecto, disponibilizando os recursos humanos necessários, neste caso os 26 voluntários que dispõe, e escolherá os locais públicos onde os livros devem ser colocados para leitura. Elaborará ainda um folheto que deve acompanhar os livros com a indicação de que os mesmos devem ser devolvidos ao mesmo local com um comentário de uma única frase sobre ao que pensou dessa obra.
Já a ACILIS terá a responsabilidade de contactar as livrarias suas associadas a fim de disponibilizarem os livros necessários ao desenvolvimento do projecto, a fim de repor os stock de livros caso os mesmo não sejam devolvidos ao local de origem.
Paulo Sousa congratula-se com a iniciativa “por ser num ano de poucos recursos. Mas a boa vontade dos voluntários e dos livreiros é de enaltecer”.
Em breve serão divulgados os locais onde os livros serão colocados e o protocolo e parceria entra imediatamente em vigor, sendo válido por um ano e automaticamente renovável por iguais períodos e tempo até ao final do mandato do Executivo da Junta.