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domingo, 29 de maio de 2011

Livro Guarda-Livros de José Travaços

O Rancho Folclórico Rosas do Lena e a Folheto Edições vão apresentar o livro “Guarda-Livros” de JOSÉ TRAVAÇOS SANTOS que terá lugar na sede do Rancho Folclórico Rosas do Lena, Rebolaria, Batalha, no dia 4 de Junho de 2011 (sábado), pelas 21:30 horas.
Haverá animação com Concertinas do Rosas do Lena e poesia por alguns elementos do Grupo.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Livro "Ancorar o Amor" de Joaquim Santos

O livro "Ancorar o Amor" de Joaquim Santos foi apresentado na Biblioteca José Saramago, no Instituto Politécnico de Leiria (IPL), com edição da editora Folheto Edições.
"O conteúdo desta publicação é uma viagem profunda aos vários tipos de Amor que o ser humano pode experimentar. Toca fundo nas sensibilidades de cada um, numa perspectiva de afectos, de introspecção, de análise individual e colectiva sobre um dos mais valiosos sentimentos que o homem vivencia. O Joaquim Santos promove o realismo mas também o sonho, numa utopia possível de concretizar. Com a sua análise ao Amor, o autor remete-nos para os tempos ancestrais, onde a vivência tradicional, os valores aliados aos costumes, a educação ao respeito, é uma viagem perfeita para esta sintonia maravilhosa do verbo Amar. E amamos tantas pessoas, tantas coisas. É isso mesmo que Joaquim Santos nos mostra, demonstrando... No final deste livro, o autor presenteia os leitores com um conto de Amor, entre dois seres que despidos de interesses secundários, norteiam a sua vida por esse sentimento que os unirá de forma marcante e absolutamente deslumbrante" - Cláudio Ribeiro

Livro "Mulheres da Marinha Grande" de Júlia Guarda Ribeiro

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande e posteriormente o Salão Nobre da Freguesia de Vieira de Leiria receberam a apresentação da 2.ª edição do livro "Mulheres ada Marinha Grande - história de luta e de coragem", da autoria de Júlia Guarda Ribeiro, com edição do MDM e colaboração da editora Folheto.
Em 8 de Março de 2008, o MDM fazia sair a 1ª edição de “Mulheres da Marinha Grande – histórias de luta e de coragem”. O livro em breve esgotou. Era evidente que várias outras histórias de tantas outras mulheres anónimas, heroínas desconhecidas, quase sempre na sombra dos maridos ou dos pais, ficaram por contar. Decidiu então o MDM fazer uma 2ª edição do livro. E porque não acrescentar-lhe mais algumas histórias? Houve, pois, que proceder à recolha e registo de mais alguns relatos de vida, ouvindo quem os viveu e sofreu. Aqui está o livro, agora com 15 histórias: doridas, pungentes. Ao longo da recolha, tornou-se claro que o trabalho ia ficando cada vez mais difícil: primeiro, é a idade que cada vez pesa mais e impõe as suas leis; segundo, é a doença que sobrevém e impõe os seus limites; e, por último, é a memória que falha.
Só nos resta reconhecer o óbvio: tal como acontece com as as folhas de Outono que o vento para sempre levou, uma vez perdidas estas memórias, não há recuperação possível.
Por isso, esperamos que as histórias aqui narradas, sejam representativas das que se não contaram e possam ser lições de vida para todos nós, que ainda estamos presentes e, principalmente, para os vindouros.

Livro “Guiné: Até Amanhã se Deus Quiser” de Vítor Nogueira

Foi apresentado, pela editora Folheto Edições com a colaboração do Instituto Português da Juventude, o livro “Guiné: Até Amanhã se Deus Quiser”, de Vítor Nogueira, com prefácio do Padre Vítor Melícias.
A sessão teve lugar na Delegação de Leiria do Instituto Português da Juventude, no dia 27 de Novembro e contou com a apresentação do Dr. João Abrunhosa.
Sobre este livro, que, no fundo, é o diário de um missionário, durante a sua missão na Guiné, o Padre Vítor Melícias diz o seguinte:
“Conheci o Vítor Nogueira, vai bem para vinte anos, de hábito franciscano e em radiosa juventude no Convento do Varatojo. Hoje reconheço-o sem o hábito mas com o mesmo entusiasmo sonhador de alma radicalmente franciscana.
Sempre envolvido e empenhado nas mais nobres causas. Sempre do lado dos pobres. Por eles continua pugnando, aqui pela mão da escrita e da confidência, para que a pobreza e a exclusão não sejam uma fatalidade inelutável nem um estigma sem remédio.
Aqui o temos, pois, persistente, determinado e solidário, em defesa dos direitos dos pobres, que é disso que efectivamente aqui se trata.
Em verdadeira ode em favor do pobre, nas variadas formas de pobreza material ou moral, esta obrazinha, misto de literatura de viagens e de diário ou livro de memórias, esta peregrinação pela vida e sentimentos do autor, lê-se e segue-se como se ouve contar uma história simultaneamente longa e curta, leve e profunda, banal e excelsa. Aqui há de tudo: excitam-se emoções, partilham-se sentimentos e convicções, mas, sobretudo, desperta-se solidariedade.
Aliás, esse é o fito último, motivador e confesso, com que Vítor Nogueira se deu à tarefa de ordenar memórias e ir escrevendo este testemunho – mensagem, que pôs em forma de livro. Um livro concebido e feito a pensar nos pobres, nos marginalizados, nos deserdados deste mundo.
Com a candura de quem se solidariza por instinto e por acto natural, este português com alma de missionário proporciona-nos uns deliciosos momentos de, chamemos-lhes, “leitura espiritual”, verdadeiro convite, igualmente natural e espontâneo, àquilo que S. Francisco de Assis, também ele soberanamente encantado pela pobreza e pela defesa dos pobres, proclamava como “é no dar que se recebe, no amar que se é amado”.
Seguramente que, em Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão e em contexto de compromisso, recentemente reassumido pelas Nações Unidas, de erradicação da pobreza extrema como um dos principais Objectivos do Milénio, iniciativas como a que tenho a alegria de aqui apresentar merecem um especial apoio, apreço e aplauso de quantos partilham estes mesmos ideais e objectivos.
Pela minha parte, apreciando, louvando e agradecendo, é com a maior simpatia que, muito para além da amizade que me liga ao seu autor, apresento e recomendo a leitura e a iniciativa que lhe está subjacente.”

Cancioneiro da Região de Leiria

Depois de preservadas e agora publicadas as recolhas efectuadas por António Oleiro e Manuel Artur Santos, entende a Direcção do Rancho da Região de Leiria, estar assim cumprida mais uma etapa do seu percurso folclórico.
Este espólio da cultura popular da região de Leiria na vertente lúdica do povo de então, que agora vem a público em formato de livro, só foi possível com o esforço da Direcção e da abnegada e altruísta colaboração da Fundação da Caixa Agrícola de Leiria, à qual se agradece na pessoa do seu Presidente Mário Matias, bem como à Folheto Edições & Design, que empregou todo o seu saber e reconhecido profissionalismo.
Aqui irão ficar preservadas 342 modas recolhidas em 1960 nos concelhos que à data constituíam a Comissão Regional de Turismo de Leiria, presidida por Ruy Acácio. A saber: Alcobaça, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal, Porto de Mós e Vila Nova de Ourém. Também aqui cabe uma palavra de gratidão pelo empenho e persistência que ao longo de vários anos o Maestro Vicente Narciso com o seu abalizado saber, colocou ao serviço deste fenómeno que é o folclore.
Foram calcorreados lugares e lugarejos, carreiros e veredas, vales e montes, praias e serranias. Ouviu-se a musicalidade dos riachos e a suavidade dos salões nobres. Bailou-se nas eiras e no pinhal d’El Rei, no adro da Igreja ou nos caminhos das romarias…
Nada é inédito do que aqui fica divulgado. Tal como nos ensinou Manuel Artur Santos, a partilha e dádiva, para além da entrega que ao longo dos anos tem sido feita a muitos Ranchos, é sinónimo “do dever cumprido” e da entrega a todos quanto procuraram junto deste conceituado folclorista.
Do etno-musicólogo António Oleiro a presente obra fala por si… porém, havia que “vestir” as modas recolhidas nos mais recônditos lugares visitados.
Manuel Artur Santos homem humilde, ético e de sensibilidade de fino recorte, trouxe na bagagem das recolhas os usos e costumes das gentes dos finais do séc. XIX e primeiros anos do séc. XX na região de Leiria, e que descreveu nos Anais do Município de Leiria, da autoria de João Cabral do seguinte modo:
“As mulheres usavam chapelinho de veludo preto com penas coloridas, lenço na cabeça, blusas de cores variadas, sendo algumas arrendadas, saias de várias cores e qualidades, desde a estamenha, armur, riscadilho e tecidos de lã, que lhes davam um aspecto harmonioso e garrido.
Algumas, em substituição das meias, usavam canos de lã grossa, e calçado de atanado ou tamancos, conforme os costumes das terras que representavam.
Atendendo a antigas tradições, as mulheres tinham ainda como ornamento, aventais bordados com rendas e entremeios, saca de mão de harmoniosos retalhos, por vezes bordados, algibeiras de cintura muito vistosas, outras usavam xaile ou capoteiras nos ombros e, ainda saia de cobrir ou seja, saia de costas.
Quanto aos homens, usavam barrete preto com borla da mesma cor ou chapéu na cabeça, camisa de linho ou riscado com entremeios ou peitilho, colete, jaleca e calça justa à boca-de-sino, de surro beco preto ou castanho, cinta de cetim ou de lã preta, botas de atanado ou atacador e ainda de tamancos conforme o extracto social que representavam.
Os homens, por vezes faziam-se acompanhar de alforge, cajado, cabaça, guarda-chuva, e no caso da noiva, um lenço bordado com o monograma do noivo e oferecido a este, e ainda várias alfaias agrícolas, etc.”
Ao ser publicado este Cancioneiro da Região de Leiria, terá quer ser chamado para a galeria dos notáveis que tornaram possível a recolha, preservação e divulgação deste património imaterial que serve o folclore da região de Leiria e não só, o folclorista Manuel Artur Santos, que há cinquenta anos se entregou desinteressadamente à causa da cultura popular portuguesa – o Folclore.
A Direcção do Rancho da Região de Leiria ao devolver ao povo este legado único que homenageia os nossos antepassados desta vasta região, sente concluir assim uma missão que sempre norteou este Rancho, ou seja, a abertura a todos quantos o desejem, contribuindo para a divulgação do conhecimento e engrandecimento da história do povo da região de Leiria.
A Direcção do Rancho da Região de Leiria

III Antologia de Poetas Lusófonos em Pombal

Cerca de duas centenas de pessoas, vindas de várias localidades de Norte a Sul do país e Espanha, assistiram ao lançamento da III Antologia de Poetas Lusófonos, da responsabilidade da editora Folheto Edições, que teve lugar no excelente Auditório da Biblioteca Municipal de Pombal (Portugal).
Este livro, com a participação de 98 poetas oriundos de 11 países, foi apresentado por Adélio Amaro, coordenador editorial, e Arménio Vasconcelos, presidente da Academia de Letras e Artes Lusófonas. A mesa foi presidida por Narciso Mota, presidente da Câmara Municipal de Pombal e contou ainda com a moderação do jornalista Nuno Jesus.
Durante a sessão foram lidos alguns poemas pelas vozes de Soares Duarte, José Vaz, Prates Miguel, Péqui Fernandes, Alfredo Gregório e Libânia Madureira.
A iniciativa terminou com um Porto de Honra e uma curta actuação do Grupo de Tunos de Leiria.
As próximas apresentações da III Antologia de Poetas Lusófonos terão lugar no Porto, Lisboa, Alcanena e Silves. Existem as possibilidades de apresentações noutros lugares, com destaque para os Açores, Suíça e França.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Livro "José Vieira Alvernaz, Patriarca das Índias, arcebispo de Goa e Damão" de Maria Guiomar Lima

No âmbito do seu projecto editorial, o Instituto Açoriano de Cultura acaba de publicar a obra José Vieira Alvernaz, Patriarca das Índias, arcebispo de Goa e Damão, da autoria de Maria Guiomar Lima, que foi apresentada na sua galeria, pelo Prof. Nuno Vassallo e Silva.
Figura destacada da Igreja Católica, D. José Vieira Alvernaz (5-2-1898/13-3-1986) nasceu na ilha do Pico, estudou no liceu de Angra e no Seminário Episcopal, formou-se na Universidade Gregoriana em Roma e no Instituto de Ciências Sociais de Bergamo. Foi fundador do Colégio Sena Freitas em Ponta Delgada, pároco em Santa Luzia e na Praia da Vitória, professor e mais tarde reitor do seminário. Dirigiu o boletim da diocese, colaborou assiduamente nos jornais A União e A Pátria, sendo uma figura de destaque na vida social angrense nos anos 1930/40. Nomeado bispo de Cochim em 1941 e mais tarde arcebispo de Goa e Damão, Patriarca das Índias, Primaz do Oriente, foi o último prelado português a ocupar estes cargos. Estava em Pangim quando a União Indiana anexou os territórios de Goa, Damão e Diu em Dezembro de 1961, tendo desempenhado um importante papel junto do general Vassalo e Silva no sentido da rendição das tropas portuguesas. Manteve-se na sua diocese até Setembro de 1962 mas, para facilitar a nomeação de um bispo goês, deixou Pangim. Voltou aos Açores no início do ano seguinte e viveu em Santa Luzia de uma forma modesta, retirada mas muito próxima da população. Manteve os seus títulos de arcebispo e Patriarca das Índias até à assinatura do Tratado de 31 de Dezembro de 1974 entre Portugal e a União Indiana.
Maria Guiomar Lima nasceu na ilha do Pico, viveu na Terceira entre 1959 e 1972, estudou no Liceu de Angra do Heroísmo. Conheceu e privou com o arcebispo Alvernaz durante largos anos. Mais tarde licenciou-se em Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Lisboa iniciou um mestrado em Comunicação Social da Universidade Nova, foi jornalista durante três décadas, tendo trabalhado no Jornal Novo, Diário de Notícias, Diário de Lisboa, semanário O Independente e outros. A investigação destinada à publicação desta obra decorreu entre 2005 e 2009 sob a orientação do Prof. Artur Teodoro de Matos da Universidade Católica. Incluiu pesquisa nos arquivos nacionais, na Biblioteca Nacional em Lisboa, na Biblioteca de Angra, no arquivo da Cúria Diocesana e mais tarde no Pontifício Colégio Português em Roma. Foram entrevistados sacerdotes açorianos, antigos alunos de Alvernaz ou seus amigos, o professor Adriano Moreira que era ministro do Ultramar na altura da anexação de Goa, a Dr.ª Raquel Soeiro de Brito que conheceu o arcebispo em Pangim. Como bolseira da Fundação Oriente esteve em Cochim e em Goa em 2009, tendo consultado os arquivos das duas dioceses, conversado com sacerdotes goeses e com o bispo resignatário D. Raúl Nicolau Gonsalves, o que permitiu a recolha de importante material sobre a vida do último prelado português que foi arcebispo de Goa, Patriarca das Índias, Primaz do Oriente.
Nuno Vassallo e Silva, director adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, é licenciado em História (variante História de Arte) pela Faculdade de Lisboa e doutorado em História de Arte pela Universidade de Coimbra. Comissariou diversas exposições, em Portugal e no estrangeiro, de que se destacam Exotica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de Maravilhas do Renascimento (Lisboa e Viena, 2000 e 2001), Goa e o Grão Mongol (2004), Cartier 1899-1949, A Jornada de um Estilo. Foi membro do comissariado científico da exposição "Encompassing the Globe: Portugal and the World in the 16th and 17th Centuries" (Washington e Bruxelas, 2007, e Lisboa, 2009). É autor de numerosa obra, destacando-se Joalharia Portuguesa (Lisboa, 1995), A Colecção de Ourivesaria do Museu Alberto Sampaio, com Maria Manuela Alcântara Santos (Guimarães, 1998), As Colecções de D. João IV no Paço da Ribeira (Lisboa, 2003) e A Ourivesaria entre Portugal e a Índia: Século XVI ao século XVIII (Lisboa, 2009), para além de dezenas de artigos. É neto do general Vassalo e Silva.
IAC

Livro "Açores Europa", selecção de Onésimo Teotónio Almeida

Foi apresentado ao público a mais recente obra do Instituto Açoriano de Cultura intitulada Açores, Europa – uma antologia, com selecção, organização e introdução de Onésimo Teotónio Almeida, numa iniciativa da Presidência do Governo Regional dos Açores, que teve lugar no Palácio dos Capitães Generais.
A cerimónia, na qual esteve presente o Professor Doutor Onésimo Teotónio Almeida, foi presidida pelo Presidente do Governo Regional dos Açores.
“Historicamente, e até há pouco, os Açores eram uma pirâmide com a base voltada para as Américas e o vértice para Portugal. Não propriamente para a Europa, se bem que a bússola cultural da nossa classe média, média-alta e alta tenha sido precisamente a europeia, em regra na sua vertente francesa. Nisso não somos originais, seguimos o modelo predominante português, se bem que nos Açores tenha havido sempre, sobretudo em S. Miguel, uns quantos anglófilos. Assim, uma antologia de textos a ver com a Europa terá de juntar os escritos que refiram o interesse dessas figuras por países específicos da Europa – livros de viagens, cartas, artigos de jornal.
Antero, mais do que ninguém, pensa Portugal (e os Açores como adjacência) - a Ibéria aliás - como um bloco que perdeu o comboio da modernidade (ele não usou o termo, mas esse é o termo hoje corrente) e que, segundo ele, temos que recuperar. Mas ele é apenas um dos antologiados. Uma busca pela bibliografia açoriana acaba por produzir um elucidativo conjunto de textos de autores açorianos em diálogo com as ideias europeias. O volume deixar-nos-á assim com uma imagem dos Açores afinal não tão distantes da Europa pois os açorianos por ela viajaram com relativa assiduidade e as ideias europeias viajaram também sempre até aos nossos mares.”
Esta obra resulta de uma parceria entre o Governo dos Açores, através do Secretário Regional da Presidência, e o Instituto Açoriano de Cultura surge no âmbito da efeméride que este ano distingue os Açores como Região Europeia 2010.
IAC

Livro "Ao Encontro do Castelo" de Adélio Amaro



O Castelo de Leiria foi o palco escolhido para o lançamento do livro de fotografia "Ao Encontro do Castelo" do leiriense Adélio Amaro. A apresentação deste livro, primeiro número da colecção "Cantos, Recantos e Encantos" que a Associação de Investigação e Cultura dos Açores / Leiria (AICAL) promove, foi inserida na 8ª Comemoração da criação do Dia da Freguesia de Leiria.
No decorrer da cerimónia foi apresentada, publicamente, a AICAL e foi assinado um protocolo de colaboração entre a Junta de Freguesia de Leiria e a referida Associação. A sessão contou, também, com um momento musical da responsabilidade do Grupo de Tunos de Leiria e de Nuno Brito (autor do tema Já se Sabe da novela Ilha dos Amores).
A cerimónia contou com a presença de várias individualidades onde se destacam o Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, a Presidenta da Junta de Freguesia de Leiria, Laura Esperança, o Director do Arquivo Distrital de Leiria, Acácio de Sousa, entre muitas outras.
Esta iniciativa teve, ainda, a colaboração da Associação Radio Amadores de Leiria.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"O Mago dos Macondes" apresentado na Ordem dos Médicos

O Auditório da sede da Ordem dos Médicos, em Lisboa, foi o local escolhido para a apresentação do livro "O Mago dos Macondes", da autoria do médico Lino da Silva.
Com prefácio de Fernando Magalhães, este livro apresenta um conjunto de contos que são passados ora em Portugal ora em Moçambique. São contos "centrados em temas morais combinando o trágico e o cómico, o possível e o impossível, o porquê da vida o porquê da guerra. Numa palavra. Os grandes dramas humanos", como refere o autor do prefácio.
A apresentação do "Mago dos Macondes", editado pela Folheto Edições, foi da responsabilidade de Júlia Guarda Ribeiro, que descreveu vários momentos apresentados nas estórias do livro, todas elas baseadas em episódios que o autor viveu.
Júlia Guarda Ribeiro salientou que estas estórias são a experiência de uma vida dedicada a causas, onde Portugal e Moçambique são os palcos principais onde Lino da Silva actuou durante a sua vida profissional. Estórias de um médico que, além do seu profissionalismo, sempre salientou o seu lado humano. Segundo Júlia Guarda Ribeiro este é um livro que não se consegue parar de ler assim que se inicia a sua leitura. São estórias ricas de pormenores e descrições de factos e acontecimentos que, embora reais, por vezes nos levam para a imaginação do sonho.
Lino da Silva nasceu em 1930, na Aldeia de S. Francisco de Assis, Covilhã, onde fez a instrução primária. Frequentou o Colégio do Fundão e concluiu o curso do liceu em Lisboa, onde se licenciou em Medicina, profissão que exerceu durante cerca de cinquenta anos, dois dos quais como médico militar durante a guerra colonial.
Muitos anos volvidos, já aposentado, começou a registar acontecimentos e sensações que o haviam impressionado ao longo do seu percurso de vida, na época extremamente rica que foi a sua e, assim, recriando ambientes e cenários. Através da palavra, procurou criar personagens e trazer à vida outras que lhe foram tão próximas e tão caras.
Para Lino da Silva este livro nasce porque com "o fim da actividade profissional deixou-me disponibilidade para fazer outras coisas para as quais não tinha tido tempo: arrumar gavetas, estantes e ideias; ler livros que esperavam há muito nas prateleiras e, também, poder «ter um livro para ler e não fazer», como diz Fernando Pessoa.
Realizei que tinha percorrido quase oito décadas de vida, numa época extremamente rica em acontecimentos no país e à escala mundial, e tomei consciência do meu percurso de vida, extremamente variado desde a infância, na aldeia onde nasci, no exercício da profissão durante quase cinquenta anos", refere o autor.
Na sua nota de introdução do "Mago dos Macondes", a qual intitula de "Porquê, estórias", Lino da Silva realça que hesitou "muito antes de começar a escrever estas estórias avulsas; a colorir paisagens, criar ou recriar ambientes, e personagens que sentem, pensam, dizem e fazem coisas, que têm alegrias e desgostos, que vivem! As «pessoas» que se movem nelas emergiram, portanto, das recordações e do imaginário do autor. Algumas, apanhadas no ambiente da guerra colonial, ficaram lá. Para sempre.".
Adélio Amaro

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Brasão do Visconde do Amparo

Dando continuidade à edição dos cadernos que a Associação de Investigação e Cultura dos Açores/Leiria (AICAL) intitulada "Pessoas e Lugares", tendo o primeiro número destacado a grande figura açoriana que foi Roberto Ivens, apresentamos agora o segundo número da referida colecção – “Brasão do Visconde do Amparo”.
Visconde do Amparo foi uma das figuras do século XIX da freguesia de Marrazes, concelho de Leiria.
Este caderno apresenta um pequeno historial sobre a constituição do Brasão do Visconde do Amparo. Este está dividido em quatro partes, cada uma delas representando outras tantas famílias.
O número três, desta colecção, que daremos a conhecer na próxima edição, é sobre Ernesto do Canto, um grande açoriano, que em pleno século XIX conviveu com grandes figuras de Portugal e conseguiu constituir a maior biblioteca sobre os Açores, actualmente património da Biblioteca Municipal de Ponta Delgada.

Na nossa Biblioteca - "Antes do Pôr do Sol"

Autor: Claire Leron
Editora: Zem (Brasil)
No encontro de dois mundos, ANTES DO PÔR DO SOL nos leva ao choque de duas culturas distintas: a civilizada e a selvagem.
Fála-nos de amor, esse sentimento maravilhoso em que Claire Leron é sábia, é mestra em o fazer e em o dizer, como ninguém...

Na nossa Biblioteca - "Onde o horizonte vem esconder-se..."

Autor: Helio S. Pereira
Editora: Esteio (Brasil)
Convido o leitor a meditar-me nas poesias desta obra, fruto de longas horas de reflexão dos conhcimentos observados e vividos desde a minha adolescência. Este livro está dividido em três partes: O Laço da Expressão; Eterna Primavera; Eclipse das Mentes.

Na nossa Biblioteca - "Campolina, o Jardim da Felicidade"

Autor: Lurdiana Araújo
Editora: LGE (Brasil)
Campolina é um lugar imaginário. Seus personagens são fictícios. Campolina fala de amizade, encontros, desencontros, relacionamentos, violência, morte, sonhos. Fala de vida. Romance de estreia é um livro também de aventuras.
Marcelo Abreu

Na nossa Biblioteca - "Poemas e Cores"

Autor: Regina Célia Melo
Editora: LGE (Brasil)
Este livro é feito de lindos versos que falam de flores, de alegorias, de cores. As poesias de Regina são suaves, doces, cheias de musicalidade e de sabedoria. Ler “Poemas e Cores” é como viajar por um jardim de versos. E ainda por cima lindamente ilustrado por Rachel Dumont.

Na nossa Biblioteca - "Antologia Encontros XII"

Autor: Vários
Editora: AEPTI (Brasil)
Com Antologia Encontros XII sentimos como foi importante aquele primeiro passo em 1997 para que tivéssemos continuidade de um novo período dentro da cultura itatibense, mercê da fundação da Associação dos Escritores, Poetas, Pintores e Trovadores de Itatiba.