quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"As destruições provocadas pelas Invasões Francesas"

Leiria tem mais um local para promover as actividades locais. Recentemente foi inaugurado o Espaço Ensaios Arte e Design, no centro histórico da cidade do Lis. E, a primeira sessão não poderia ser melhor, sendo que esta contou com a apresentação pública do mais recente livro de Ricardo Charters d’Azevedo – “As destruições provocadas pelas Invasões Francesas".
Este livro, edição do Centro de Património da Estremadura (CEPAE) e coordenação da editora Folheto, é o primeiro volume da 2.ª série da Colecção “Estremadura: Espaços e Memórias”.
A cerimónia, na mesa, contou com a presença do autor, Ricardo Charters d’Azevedo, do vereador da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, do Director Científico da Colecção, Saul António Gomes, do presidente do CEPAE, Joaquim Ruivo e do presidente da Associação de Investigação e Cultura dos Açores/Leiria, Adélio Amaro.
O livro e a nova série da Colecção foram apresentados por Joaquim Ruivo, enquanto presidente do CEPAE e pelo professor da Universidade de Coimbra, Saul António Gomes.
O autor, que encerrou a sessão, aproveitou para explicar a razão que o levou a escrever este livro e afirmou que muito mais irá publicar sobre assuntos relacionados com as figuras leirienses.
A cerimónia contou, ainda, com a presença de muitos amigos e familiares do autor, assim como de muitas pessoas interessadas pela história de Leiria com especial destaque para o início do século XIX, aquando das invasões francesas a Portugal, neste caso concreto, a Leiria.
Este livro apresenta bastantes novidades sobre as destruições provocadas pelas “invasões francesas” no património edificado de Leiria, da natural responsabilidade dos exércitos franceses, ingleses, espanhóis e portugueses que por esta cidade passavam ou aí aboletavam. No final da Guerra Peninsular, quando os exércitos franceses abandonaram Leiria, em Março de 1811, deixaram-na destruída. Praticamente todas as igrejas foram incendiadas e, muito particularmente, o Paço Episcopal na cerca do castelo (onde hoje está sediada a PSP) e a sacristia da Sé, como se pode verificar num desenho da época, que faz capa ao livro, onde se vê que estes edifícios estão destelhados.

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