quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Entrevista a Vítor Norte

Além da figura conhecida, quem é o Vítor Norte?
O Vítor Norte é um cidadão português, tem como profissão actor, que adora representar, seja em teatro, televisão ou em cinema.

Recentemente participou na telenovela “Deixa que te leve”. Foi positiva a sua participação?
Sim. Foi uma boa novela. Passei bons momentos e dei muitas risadas. Foi um bom produto que teve excelentes audiências.

Ganhou três globos de Ouro. Que significado teve para si?
É sempre gratificante para um actor ter o reconhecimento do público… e, claro que fiquei muito feliz pela distinção. Curioso é que sempre que recebi o Globo de Ouro, fiquei vários meses desempregado, por isso, espero não receber mais nenhum (risos).

O actor João Lagarto considera-o como melhor actor da sua geração?
O senhor João Lagarto que é um espectacular actor, por vezes é muito exagerado. Fico contente que tenha uma opinião boa a meu respeito, mas acho que é muito exagerada.
Estou a ser absolutamente sincero.

Considera-se um actor versátil?
Ser actor, já significa ser versátil. Um actor tem que ter a capacidade de saber encarnar a personagem, seja de que género for. É uma pergunta que me fazem sempre, mas esta é a minha opinião, um actor que é actor, tem que ser versátil

Teatro, Televisão ou cinema?
Não escondo a preferência pelo cinema. É algo que me dá imenso prazer fazer. Contudo, Teatro e Televisão também gosto de fazer e é algo que faço com gosto. Felizmente tenho feito bons trabalhos.

Herói ou vilão?
Os dois. São duas personagens que não são fáceis de fazer, mas pessoalmente gosto de fazer as duas.

O Vítor Norte e o João Lagarto encontram-se a percorrer o país com o espectáculo “Recital”. Fale-nos um pouco sobre a peça?
O nosso espectáculo não é bem teatro, mas também não é um recital de poesia. É uma mesa, duas cadeiras, garrafas de água e folhas impressas.
O João Lagarto e o Vítor Norte recitam e conversam, durante uma hora bastante animada, com muita comédia à mistura, onde, penso, que é muito interessante de ver (risos).

É difícil fazer comédia?
Sim. Há pessoas que nascem com esse dom e outras que não. Fazer rir é algo que é extremamente difícil.

Teatro, Cinema, Novela ou Revista. Qual deles é o mais complicado para um actor?
Na minha opinião é a Revista. Não é fácil em segundos estares a encarnar um personagem, e de repente passas logo para outra. É muito complicado e valorizo muito quem trabalha na área da Revista

Que recordações guarda da Rua Sésamo?
A Rua Sésamo foi um programa que marcou gerações. Estou muito grato por ter feito parte desse projecto, que foi um ícone nos programas infantis. Ainda mantenho contactos com os actores que fizeram parte do elenco, porque realmente foi um excelente programa para os mais novos.
É pena que hoje não existam mais programas desse género.

O que falta fazer na sua carreira como actor?
Falta contracenar com vários actores excepcionais que há em Portugal. Acho que, ainda, tenho muita a coisa a explorar…
Cid Ramos

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